E o Carnaval foi assim...

Já passou... mas foi muuuuiito divertido! O meu Carnaval foi o melhor dos últimos anos. Estive numa cidade de foliões, em Famalicão, mas onde não existe a "tradição" importada do Brasil, com o desfile daqueles carros alegóricos, de aspecto e construção duvidosos, e as mulheres semi-nuas e enregeladas, a sofrer de sorriso na boca, pelo frio que cá faz. O que existe, sim, é um grupo de pessoas, muitas pessoas por sinal, da cidade e de fora dela, como foi o meu caso, que saem para a rua para se divertirem, apreciarem as fantasias dos restante e dançar até doerem as pernas, nos vários pontos da cidade! Assim, como uma espécie de S. João no Porto, obviamente, a um nível mais reduzido, mas interessante e alegre!

Fui vestido de bombeiro! Tal e qual um verdadeiro bombeiro! Botas, calças, casaco, cinto, luvas, chave de boca-de-incêndio, capacete (com lanterna incluída), e uma lanterna de mão com a ponta vermelha!!! E para os mais distraídos, até a insígnia era de comandante! Sim, porque aqui o Voador não faz a coisa por menos… mas, concentrando-me na lanterna de mão, com a ponta vermelha, cujo nome daquilo agora não me recordo, escusado será dizer que foram incontáveis as vezes que “me tiraram” a lanterna da mão! Literalmente! Principalmente as mulheres, loucas que andavam, desatavam a fazer gestos ou movimentos insinuantes com ela que até a mim, que não sou envergonhado, me faziam corar! Só faltava o aparelho vibrar…

O que é certo é que me vi na eminência de ficar sem água, de tantas solicitações, para apagar os fogos das mais necessitadas… e eram mais que muitos os pedidos! Já não me lembrava de passar um Carnaval tão divertido há bastante tempo, onde conheci muitas pessoas, mulheres lindíssimas e interessantes, quase todas loiras, o que é um facto curioso, dancei imenso, ouvi boa música, e estive na companhia de pessoas muito divertidas. No final da noite, por volta das 05:30 da manhã, houve ainda tempo para umas bifanas, meia de leite e um pão com manteiga quentinho, num dos cafés abertos. Para alguns foi mais uma cerveja ou mais um uísque porque a noite ainda não tinha acabado… ah, e a viagem de volta até casa com o amigo peste, ao lado, a roncar que nem um porco!

Até para o ano!!!